Defendo, como já tive oportunidade de dizer, que nunca, desde o 25/Abril, houve em Portugal um regime tão corrupto e que, quer através dos meios de comunicação social, quer através dos processos de "avaliação" da AP, de processos de despedimento ou judiciias contra funcionários e particulares, quer através da influência sobre empresas (devida aos interesses cruzados com as mesmas), quer da acção desse misto de pide com António Ferro, que é o ministro da Propaganda (acho que não se lhe chama assim), devido a tudo isso, dizia, Portugal vive num regime de medo em que quase ninguém tem coragem de falar contra o Governo e os seus dislates, e quem o faz é punido ou perseguido. Para já não falar dos que só ouvem as notícias oficiais e nem se apercebem de nada disto, pois estão convencidos que no país dos Magalhães e do Plano Tecnológico, das obras anunciadas ou concluídas e das inaugurações e visitas de ministros tudo vai pelo melhor dos mundos.
Nesta coluna irei, quando puder, denunciar situações que provam as afirmações acima.
Esta é mais uma vez do Porto, mas não da DREN do Ministério da Educação, nem da respectiva Pide de serviço. A fonte é o Público, de 24/Maio (pág 13).
Um enfermeiro do serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de S. João incompatibiliza-se com a respectiva Chefe de Serviços. Durante o seu período de férias é afastado do serviço e, depois, é-lhe aberto um processo disciplinar.
Sentindo-se injustiçado escreve um carta ao Presidente da República. Devido a isso é-lhe aberto um processo por despedimento por justa causa e uma queixa-crime em tribunal.
Reuniado ontem com o respectivo "instrutor do processo" o CA recuou, por descobrir que, afinal, ainda não é ilegal escrever ao PR.
Mas que leis irão ser alteradas para amanhã isso ser ilegal e que outras perseguições irá sofrer o enfermeiro Nuno Costa isso ainda não sabemos. E, possivelmente, quando ocorrer, nem será "notícia"...
domingo, 24 de maio de 2009
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